domingo, 10 de agosto de 2008

Pensamento

Percebermos e diagnosticamos doenças psíquicas usando regularmente a “velocidade dos processos psíquicos”. Podemos avaliar isso com base no discurso. Afirmamos que o pensamento tem uma velocidade (acelerado/lentificado), entrentando não conseguimos quantificar essa velocidade. Acredito que se podemos perceber essa variação podemos sim elaborar um método preciso de quantificação do pensamento. Quantificar algo em relação ao tempo é o mesmo que atribuir-lhe uma freqüência. Podemos fazer isso determinando a quantidade de associações por segundo ou minuto. Fazendo isso talvez conseguíssemos medir essa freqüência e assim então quantificar a velocidade psíquica e sistematizar epistemologicamente melhor as doenças mentais.

Acho entretanto, bem difícil obter métodos de exame psíquico diretos, ou pelo discurso que possam nos fornecer isso. É necessário usarmos algo que mostre diretamente o funcionamento cerebral.

Conseguimos mapear o cérebro e de certa forma o pensamento, através da Ressonância Nuclear Magnética Funcional (RNMf). Entretanto, esse é um método que mostra uma estruturação do cérebro de forma muito grosseira, primitiva.

Dimensonalmente podemos entender o pensamento como áreas de ação do (ou no) cérebro(1). Poderíamos medir a dimensionalidade do pensamento através do numero de associações por determinado tempo. A ressonância nuclear magnética funcional ou RNMf, usa o consumo de oxigênio destas estruturas diversas, ou regiões diversas do cérebro para medir o que aparece à consciência daquele sujeito. Por exemplo: se o paciente está ouvindo é ativada à área cortical auditiva, e assim para os demais sentidos; se está realizando um racioncínio lógico é ativado e consome mais oxigênio regiões do hemisfério esquerdo. Ou seja, a RNMf não mede o pensamento, mede sim ativação neuronal referente à ele. A RNMf não consegue distinguir entre se o paciente está tendo uma alucinação auditiva referente à uma musica ou à uma voz. Se essa voz é uma voz masculina ou feminina.

O pensamento é, nessa relação abstrato-material, medido por ativações de regiões menores, específicas para cada representação individual e acredito eu, que posam ser aferidas pelo consumo de algum outro fator que esteja relacionado à ele, algo muito pequeno que gere vibrações também em frequências proporcionalmente pequenas.

Se a RNMF usa oxigênio poderíamos usar algo outro: temperatura, consumo ou liberação de H2O são impossíveis de serem usadas neste sentido pois as ondas de calor, infra-vermelhas, são ondas grandes, e sua variação lenta, bem como a freqüência da vibração da àgua;

Me resta pensar que deva existir alguma outra substância que possa mostrar isso. Tenho que confessar que sempre acreditei no Éter, e espero que os resultados das pesquisas do CERN tragam alguma resposta sobre essa idéia, sobre a matéria escura e novas partículas subatômicas. Acho que só poderemos compreender melhor o pensamento depois de compreender melhor o microcosmos.

Se conseguissemos medir a freqüência de vibração de subpartículas nas estruturas cerebrais, talvez conseguiriamos medir a freqüência do pensamento. Com isso, através de um estudo prévio das associações e suas regiões, poderíamos determinar o sentido(2) e até monitorar ou influenciar diretamente o pensamento de nossos doentes para tratá-los.

(1)Suponho eu que estas áreas se ativam não de forma caótica como presume a neurociência atualmente, mas de modo ordenado, entretando com uma ordenação extradimensional, numa ordenação quântica. Repito para que fique claro que aparece sob “ordem quântica” e não como um modelo caótico. Tem uma ordem pois os fatores, os atratores diversos se relacionam um ao outro, ou seja, ao perceber humano, essas associações/pensamentos fazem sentido. Portanto podem muito bem ter uma intencionalidade e isso é expressão portanto de uma ordenação.


(2) A relação entre as ativações de uma a outra área cerebral, tem um sentido, que so pode ser percebido por algo na sua mesma dimensão, ou seja, si mesmo. No mundo material, percebo as coisas imediatas, fazem sentido imediatamente pois fazem relação consigo mesmas. Quanto mais inata maior, quanto mais genética nesta coisa, mais material é. Porém, como Hume postulou, só percebemos o mundo pelos sentidos que recebemos. De certa forma essa afirmação por si só já é uma “relação complexa” que deriva de mais duas relações. Não é uma relação direta. Este é o ser primitivo, que percebe a consciência, a alma, menos nitidamente. Essa consciência, é uma estruturação de consciências ou relações complexas, que se interage com mais reações complexas da mesma complexidade.

Quanto mais complexo as associações do ser maior a freqüência com que estas devem vibrar.

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AFFFFF... Diacho!!! De novo fui supreendido por essa coisa, de achar que sou o primeiro a ter uma idéia... tsc...

A primeira página postada do goolge na pesquisa de “freqüência do pensamento” tem um artigo de um cientista brasileiro falando a mesma idéia que eu vinha tentando mostrar aí em cima. Tsc..

Um resumo do texto...

O texto, com o titulo “A origem concreta do pensamento" é escrito por um cara de Roraima, Prof. Dr. Mário Carabajar – Ph.D.

O autor afirma que o pensamento compreende uma faixa de freqüência próxima a y – gama, com 0,00003 microns. Para se ter uma idéia dessa freqüência, a luz visível, por exemplo, encontra-se na freqüência entre 0,4 e 0,8 microns – já a Radiação Solar que atinge a Terra, está compreendida entre 0,2 e 13 microns. O raio X, encontra-se em torno de 0,05 microns – o raio ultra violeta equivale-se a 0,2 microns, o infra vermelho manifesta-se entre 0,8 e 13 microns (condução de calor).
As ondas mais baixas, de transmissão de imagens e sons, encontram-se entre 100 e 30.000.000.000 de microns. Para a televisão, registramos 1.500.000 microns. O rádio tem sua freqüência média em torno de 500.000.000 de microns.
Os raios gama de uma freqüência pouco maior que 0,00005 microns, portanto considera-se estes raios os transmissores das ondas de pensamento.

O texto tem ao meu ver um conteúdo interessante. É uma pena que o Dr. Carabajal dê informações em seu texto às vezes desconexas e sem referências. Costuma derramar afirmações como:

Cada célula de nosso corpo tem energia potencial entre -40 e –“90 milivoltz – temos que passar a viver com tais verdades irrefutáveis, observáveis e comprovadas cientificamente.”

Apesar disso, mostra conclusões interessantes e paralelas à idéias Jungianas em tom quase poético e um pouco determinista:

Não estaríamos à deriva em um imenso universo onde tudo obedece à rigorosas leis de exatidão e finalidades. Desde o infinito macro-cósmo até nosso minúsculo Sistema Solar e infinitamente pequeno micro-cósmo celular, a que constituímos e somos constituídos, tudo, sem exceções e particularidades, encontram-se sob rígidas leis de ordem geral. Nas células, trocas a partir da bomba de sódio e potássio, interagem sob seus limiares, garantindo os mais singulares movimentos, até mesmo dos olhos. Em nosso Sistema Solar, eqüidistâncias e fatores tempo-químicos, possibilitam a existência de vida biológica sobre a Terra. Da mesma forma, Cometas cortam Galáxias, perfazendo grandes elos às trocas de informações sincrônicas co-existenciais e co-partícipes entre todos os corpos constitutivos deste imenso e quase inexplicável universo

As idéias se aproximam muito da metafísica mas nem por isso deixam de ser interessantes. Ta aí o link para a quem interessar:

http://www.academialetrasbrasil.org.br/pensamento.htm

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